PSD satisfeito por "bom senso" ter imperado, mas critica forma "inaceitável" como Governo conduziu processo
"Da nossa parte ficamos satisfeitos por o bom senso ter imperado e finalmente as partes terem-se entendido. Há aqui uma estabilidade nas escolas, com contratos de cinco anos, o que é diferente, e verificamos que o corte de turmas já não vai ser como previsto", afirmou o deputado social-democrata Emídio Guerreiro.
Segundo o acordo assinado na quarta-feira entre o Ministério da Educação e a Associação de Estabelecimentos de Ensino Particular (AEEP), os contratos vão ser assinados por um período de cinco anos e a redução de turmas será efetuada até ao ano letivo 2013/2014. Realçando que não conhece o conteúdo exato do acordo, Emídio Guerreiro sublinhou que a forma como o processo foi conduzido pelo Governo foi "profundamente inaceitável".
"Criou-se uma grande instabilidade em mais de 50 mil famílias sem qualquer necessidade. Fico satisfeito pelo Governo ter recuado, na medida em que se permite devolver a estabilidade às escolas e que os projetos educativos decorram com mais tranquilidade", acrescentou o social-democrata.